Foi bom!
sábado, 26 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Natal no Quint@l
Olá amig@s!
Se você estiver de bobeira neste Natal, o Quint@l estará aberto a visitações dias 24 e 25 de dezembro a partir das 9 horas da manhã.
Apareça por lá!
Se você estiver de bobeira neste Natal, o Quint@l estará aberto a visitações dias 24 e 25 de dezembro a partir das 9 horas da manhã.
Apareça por lá!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Dia 20/12/09 confraternização no Quint@l Orgânico, São Caetano do Sul - SP
Olá amig@s!
Nós do Quint@al esperamos que possa participar da festa desta família de amigos e quem sabe ampliar a quantidade/qualidad e de laços afetivos e conhecer outras práticas cotidianas.
E vamos a partir do final deste ano trocar o costume do "comprar' para o "reciclar". Reciclar presentes, pensamentos, sentimentos, ideias, energias, relações. Não somos capazes de ver, mas é possível perceber e sentir a energia acúmulada em torno das práticas consumistas, possessivas tão costumeiras e de objetos amontoados e abandonados sem uso em diversos cantos da casa...Nosso planeta Terra é pequeno demais para tanto consumo e acúmulo de material.
O QUE?
CONFRATERNIZAÇÃO CONTRACULTURAL
ONDE?
QUINTAL ORGÂNICO (meio ambiente, cultura e educação)
Rua Ulisses Tornicasa, s/n
Vila São José, São Caetano do Sul, SP
(esquina com a Luís Claudio Capovilla Filho, próximo ao fórum, ao Parque Chico Mendes e a Estrada das Lágrimas)
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
QUANDO?
Domingo, dia 20 de dezembro de 2009, das 11 às 16 horas.
Informações:
quintalorganicoscs@gmail.com
Obs.: Se gostar repasse para os amigos
Chegamos ao final de 2009 e o que vemos por aí? Natal, Ano Novo, Papai Noel, decorações, canções natalinas, ceia, reveillón. Diversos fatores que incentivam (ou obrigam?) a frenética corrida aos shoppings para as compras dos "presentes". ..Sempre esta tradição. Será que tudo isso não precisa mudar?
Os integrantes do coletivo Quint@l Orgânico com o constante espírito solidário, humanitário, o da prática contracultural, da busca por uma mudança de estilo de vida mais saudável, benéfico e natural convidam para a primeira "Confraternização Contracultural" a ser realizada dia 20 de dezembro de 2009 em São Caetano do Sul, ABC Paulista.
Para a ocasião memorável o coletivo preparou uma programação especial:
- Sorteio e entrega dos presentes do “Amigo Secreto Reciclado” (traga objetos que não usa mais e/ou materiais para fazer o presente no dia);
- Debate da agenda 2010 do “Quintal Orgânico”
- Danças Circulares;
- Lanche comunitário (traga algo de comer ou beber e canequinha plástica);
- Sarau com arte experimental;
Nós do Quint@al esperamos que possa participar da festa desta família de amigos e quem sabe ampliar a quantidade/qualidad e de laços afetivos e conhecer outras práticas cotidianas.
E vamos a partir do final deste ano trocar o costume do "comprar' para o "reciclar". Reciclar presentes, pensamentos, sentimentos, ideias, energias, relações. Não somos capazes de ver, mas é possível perceber e sentir a energia acúmulada em torno das práticas consumistas, possessivas tão costumeiras e de objetos amontoados e abandonados sem uso em diversos cantos da casa...Nosso planeta Terra é pequeno demais para tanto consumo e acúmulo de material.
--------------------------------------------------------------------------------
CONFRATERNIZAÇÃO CONTRACULTURAL
ONDE?
QUINTAL ORGÂNICO (meio ambiente, cultura e educação)
Rua Ulisses Tornicasa, s/n
Vila São José, São Caetano do Sul, SP
(esquina com a Luís Claudio Capovilla Filho, próximo ao fórum, ao Parque Chico Mendes e a Estrada das Lágrimas)
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
QUANDO?
Domingo, dia 20 de dezembro de 2009, das 11 às 16 horas.
Informações:
quintalorganicoscs@gmail.com
Obs.: Se gostar repasse para os amigos
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Seu Zé!
Repleto também de saberes do mato, capina, poda, amontoa o mato, planta. Seu Zé é a produção, o envolvimento, a luta do Quintal!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Desenvolvimento (in)sustentável?
"Desenvolvimento sustentável", fórmula mágica com o qual o sistema mundial de convivência e de produção pretende resolver os problemas que ele mesmo criou, por mais oficial que seja, representa uma contradição, um equívoco e uma ilusão. É uma contradição, pois, os dois termos se rejeitam mutuamente. A categoria "desenvolvimento" provém da área da economia dominante. Ela obedece à lógica férrea da maximalização dos benefícios com a minimalização dos custos e do tempo empregado. Em função deste propósito se agilizaram todas as forças produtivas para extrair da Terra literalmente tudo o que é consumível. Ela foi torturada pela tecno-ciência e submetida a um assalto sistemático de suas riquezas no solo, no subsolo, nos ares e nos mares. O resultado foi uma produção fantástica de bens materiais e serviços mas distribuídos sem justo equilíbrio. Essa falta de equilíbrio está destruindo a paz entre os povos e ameaçando a biosfera, submetida a estresse quase insuportável.
A categoria "sustentabilidade" provém do âmbito da biologia e da ecologia, cuja lógica é contrária àquela deste tipo de "desenvolvimento". Por ela se sinaliza a tendência dos ecossistemas ao equilíbrio dinâmico e se enfatizam as interdependências de todos, garantindo a inclusão de cada ser, até dos mais fracos. Como se depreende, unir esse conceito de sustentabilidade ao de desenvolvimento configura uma contradição nos próprios termos.
Dizíamos ainda que o "desenvolvimento sustentável" representa um equívoco. Sim, pois, se alega como causa aquilo que é efeito. Diz-se que a pobreza é a causa da degradação ecológica. Portanto, quanto menos pobreza e mais desenvolvimento menos degradação. Analisando, porém, as causas reais da pobreza e da degradação vêem-se que resultam exatamente do tipo de desenvolvimento praticado. Ele explora as pessoas empobrecendo-as e dilapida os recursos da natureza degradando-a. Por isso, a utilização política da expressão "desenvolvimento sustentável" representa uma armadilha do sistema: assume os termos da ecologia (sustentabilidade) para esvaziá-los e assim mascara a verdadeira causa do problema social e ecológico (tipo de desenvolvimento) que ele mesmo é. Por fim, a fórmula "desenvolvimento sustentável" significa uma ilusão. Postula-se um desenvolvimento que se move entre dois infinitos: o infinito dos recursos da Terra e o infinito do futuro. A Terra seria inesgotável em seus recursos. E o futuro para frente, ilimitado. Ora, os dois infinitos são ilusórios: os recursos são finitos e o futuro é limitado, por não ser universalizável. Se a Índia quisesse ser como a Inglaterra, precisaria de duas Terras para explorar, como já dizia ironicamente Gandhi nos anos 50.
O "desenvolvimento sustentável" não é uma panacéia, mas um placebo. Persistir em aplicá-lo, é enganar o paciente, talvez, matá-lo. É o que tememos com a biosfera. Entender tal equívoco é entender o por quê do impasse na Cúpula da Terra no Rio-92 e agora em Johanesburgo-2002. A categoria mestra é sustentabilidade e não desenvolvimento. Precisamos a Terra, a sociedade e a vida humana sustentáveis. Em seguida o desenvolvimento. É o que os senhores do "desenvolvimento (in)sustentável" não entendem. O Titanic está vazando água por todos os lados. Não temos tempo a perder. Importa despertar senão pode ser tarde demais. Isso não é ser apocalíptico, mas simplesmente realista.
Leonardo Boff é teólogo da Libertação, escritor, professor e conferencista, doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique (Alemanha), professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior. Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística.
A categoria "sustentabilidade" provém do âmbito da biologia e da ecologia, cuja lógica é contrária àquela deste tipo de "desenvolvimento". Por ela se sinaliza a tendência dos ecossistemas ao equilíbrio dinâmico e se enfatizam as interdependências de todos, garantindo a inclusão de cada ser, até dos mais fracos. Como se depreende, unir esse conceito de sustentabilidade ao de desenvolvimento configura uma contradição nos próprios termos.
Dizíamos ainda que o "desenvolvimento sustentável" representa um equívoco. Sim, pois, se alega como causa aquilo que é efeito. Diz-se que a pobreza é a causa da degradação ecológica. Portanto, quanto menos pobreza e mais desenvolvimento menos degradação. Analisando, porém, as causas reais da pobreza e da degradação vêem-se que resultam exatamente do tipo de desenvolvimento praticado. Ele explora as pessoas empobrecendo-as e dilapida os recursos da natureza degradando-a. Por isso, a utilização política da expressão "desenvolvimento sustentável" representa uma armadilha do sistema: assume os termos da ecologia (sustentabilidade) para esvaziá-los e assim mascara a verdadeira causa do problema social e ecológico (tipo de desenvolvimento) que ele mesmo é. Por fim, a fórmula "desenvolvimento sustentável" significa uma ilusão. Postula-se um desenvolvimento que se move entre dois infinitos: o infinito dos recursos da Terra e o infinito do futuro. A Terra seria inesgotável em seus recursos. E o futuro para frente, ilimitado. Ora, os dois infinitos são ilusórios: os recursos são finitos e o futuro é limitado, por não ser universalizável. Se a Índia quisesse ser como a Inglaterra, precisaria de duas Terras para explorar, como já dizia ironicamente Gandhi nos anos 50.
O "desenvolvimento sustentável" não é uma panacéia, mas um placebo. Persistir em aplicá-lo, é enganar o paciente, talvez, matá-lo. É o que tememos com a biosfera. Entender tal equívoco é entender o por quê do impasse na Cúpula da Terra no Rio-92 e agora em Johanesburgo-2002. A categoria mestra é sustentabilidade e não desenvolvimento. Precisamos a Terra, a sociedade e a vida humana sustentáveis. Em seguida o desenvolvimento. É o que os senhores do "desenvolvimento (in)sustentável" não entendem. O Titanic está vazando água por todos os lados. Não temos tempo a perder. Importa despertar senão pode ser tarde demais. Isso não é ser apocalíptico, mas simplesmente realista.
Leonardo Boff é teólogo da Libertação, escritor, professor e conferencista, doutor em Teologia e Filosofia pela Universidade de Munique (Alemanha), professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior. Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O que é disciplina? O que ela faz?
De uma maneira global, pode-se dizer que as disciplinas são técnicas para assegurar a ordenação das multiplicidades humanas(...) O que é próprio das disciplinas, é que elas tentam definir em relação às multiplicidades uma tática de poder que responde a três critérios:
- tornar o exercício do poder o menos custoso possível (economicamente, pela parca despesa que acarreta; politicamente, por sua discrição, sua fraca exteriorização, sua relativa invisibilidade, o pouco de resistência que suscita);
- fazer com que os efeitos desse poder social sejam levados a seu máximo de intensidade e estendidos tão longe quanto possível, sem fracasso, nem lacuna;
- ligar enfim esse crescimento ‘econômico’ do poder e o rendimento dos aparelhos no interior dos quais se exercem (sejam os aparelhos pedagógicos, militares, industriais, médicos).
Em suma, fazem crescer ao mesmo tempo a docilidade e a utilidade de todos os elementos do sistema.
Fonte
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: o nascimento das prisões. Petrópolis: Vozes, 1977, p.191
Em breve: Encontro no Quintal
Caros Amigos do Quintal!
No dia 20 de dezembro realizaremos um econtro de confraternização e planos aqui no Quintal.
Aguarde divulgação com detalhes!
No dia 20 de dezembro realizaremos um econtro de confraternização e planos aqui no Quintal.
Aguarde divulgação com detalhes!
Assinar:
Postagens (Atom)